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Residência Rosa Okubo

Residência Rosa Okubo

são paulo – sp – Brasil

obra 1964 – 1965
projeto 1964
área do terreno
345 m²
área de construção
200 m²

A residência ocupou toda a área permitida, dentro de um lote tipicamente urbano (10x26m). O nível do terreno é 1m mais alto que o da rua, tendo sido projetado, um muro com mais de 2m de altura. Isto possibilitou, externamente, um certo guarnecimento à casa e, internamente, a conquista do espaço exterior, que é de esquina, tentando –se assim anular a exiguidade do terreno.
Parte do serviço foi resolvida no andar superior; isto permitiu que, no interior, se obtivesse um espaço coerente com esforço estrutural. A cozinha é a única dependência fechada. A sala ocupa o maior espaço e a ambientação para o jantar é obtida por uma parede leve e vazada, em curva, sem encostar no teto.
Construtivamente procurou-se conservar o material e simplificar a mão de obra. Assim, a estrutura é de laje nervurada aparente, apoiada em 8 pilares de concreto, igualmente aparentes. A vedação é de v]blocos de concreto ao natural, com exceção dos dormitórios, onde foram empregados placas de madeira parafusadas, para permitir a flexibilidade solicitada no programa. O piso, na sua totalidade, é de cerâmica.
Pedras naturais na parede lateral, blocos de concreto com diferentes formas de assentamentos, caixilhos na cor laranja, cimento amianto como veneziana e inexistência de edícula, são algumas das características mais marcantes da obra.
A residência, projetada pelo arquiteto um ano depois de formado, foi premiada na Bienal de São Paulo de 1965.

Arquitetura: Ruy Ohtake, Adolfo Sato
Estrutura: Nelson Christiani
Construção: Ruy Tone