Centro Cultural Guarulhos

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Com quase 8 mil metros quadrados de construção, o centro educacional e cultural é formado, além do pavilhão industrial, por um edifício novo destinado à administração e a secretarias.
Convivência entre o contemporâneo e o antigo no Adamastor.
Teatro, auditórios para cursos/treinamento, salas de aulas/reuniões, área para exposições, biblioteca, oficinas de arte e pátio de eventos são alguns dos itens do programa.
O pavilhão, cuja face externa é marcada por colunas em tijolo aparente, tem sua parte central e a chaminé tombadas pelo município. É constituído por três longas águas com duas cabeceiras, que, assim como a chaminé, foram recuperadas.
Internamente, a construção recebeu três auditórios para seminários numa das laterais e quatro salas menores para cursos, na outra – em mezanino acima destas fica a biblioteca, aberta ao público. Entre as duas alas situa-se o pátio de convivência, elemento articulador de todo o conjunto.
Na outra extremidade estão as áreas reservadas para os ateliês e o cineclube. São espaços amplos que também se abrem para o pátio de convivência. Ao lado está o local para exposições.
Os materiais são muito simples. O piso é todo cimentado e as paredes são em tijolos rebocados e pintadas. Nas salas de aulas e de seminários, o forro é de madeira. Buscamos então criar uma linguagem ligando os pilares a desenhos/esculturas de várias cores, para dar uma conotação lúdica ao espaço.
O novo edifício tem linguagem contemporânea.
São três pavimentos, com o térreo em pilotis, onde funcionam a administração do centro e os gabinetes das secretarias municipais da Cultura e da Educação.
Procuramos fazer com que a curva do vidro estabelecesse um contraponto às três águas do telhado da fábrica, num diálogo que chamo de convergência entre o antigo e o contemporâneo.